A Portaria GM/MS Nº 888 de 2021 (que dispõe sobre os critérios necessários para que uma água seja considerada própria para o consumo humano) trata a questão dos coliformes com bastante atenção, uma vez que a sua ingestão implica em riscos consideráveis à saúde humana. Neste sentido, a norma não apresenta um teor máximo permitido, mas sim, realiza uma indicação qualitativa (ausência/ presença); onde se preconiza que havendo qualquer quantidade de coliformes numa amostra, esta seja imediatamente considerada “não conforme” para o parâmetro em questão.
Ou seja, de acordo com a Portaria GM/MS N° 888, uma água que contenha quaisquer níveis de coliformes em sua composição, é tida, como “não potável”, e, portanto, imprópria para o consumo. Nestes casos, é fundamental que sejam realizadas medidas corretivas, as quais implicam em: manutenção da tubulação e dos reservatórios de armazenamento da água, reforço dos processos de limpeza e higienização dos pontos de consumo e, também, averiguação a respeito dos sistemas de tratamento e cloração da água que será destinada ao uso.
Após essas ações, deve-se realizar novos ensaios laboratoriais, a fim de que seja possível confirmar se as suas implementações foram, de fato eficazes. Após as análises, se os resultados de coliforme forem “ausentes”, a água (no que diz respeito a esses microorganismos), poderá ser considerada potável; ou seja, própria para consumo.
Análise Quantitativa e Qualitativa
As análises bacteriológicas podem ser analisadas de forma qualitativa ou quantitativa.
Análise Qualitativa: é realizada sem referência de valores numéricos. Demonstrando, portanto, apenas a presença ou a ausência de determinado grupo ou espécie microbiológica (sem levar em consideração sua quantidade). Essa análise é requerida pela Portaria GM/MS nº 888/21, para se determinar a potabilidade da água.
Análise Quantitativa: é realizada com referência a valores numéricos. A partir desse tipo de ensaio é possível a quantificação de um valor, por meio de diferentes técnicas; dentre as quais, podemos citar: i) a membrana filtrante, cujo resultado é expresso em UFC (Unidade Formadora de Colônia); e (ii) os tubos múltiplos, que, por sua vez, indicam seu resultado pelo NMP (Número Mais Provável). Os valores obtidos por esse tipo de ensaio (quantitativo), serão comparados com um VMP (Valor Máximo Permitido) na norma comparativa utilizada.
Essa análise é muito comum para efluentes tratados, cujo lançamento se dá diretamente nos corpos d’água; assim como, também, é realizada para analisar o próprio corpo hídrico, a fim de avaliar o impacto do efluente na qualidade da água que o recebe. O ensaio se dá, neste último caso, a partir de amostras coletadas antes (à montante) e após (jusante) do lançamento do efluente.
Para saber qual a técnica a ser utilizada (qualitativa ou quantitativa), deve-se averiguar qual é o preconizado pelo instrumento legal de referência. Isso se faz necessário porque as análises microbiológicas que são realizadas em águas diversas e alimentos e bebidas, norteiam-se por instrumentos normativos que irão indicar se suas respectivas condições estão adequadas para determinado uso/consumo. |
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