A pós a floculação a água segue para o decantador. O decantador é um tanque onde a água passa em uma velocidade tal que permita a decantação dos flocos formados no floculador. A água limpa é, então, encaminhada para o processo de filtração pela parte superior do tanque. No fundo do decantador depositam-se os sólidos formando o lodo. Um raspador empurra esse lodo formado no fundo para o tratamento de resíduos.

Para monitorar a eficiência do processo, mede-se a turbidez da água que saiu do decantador. Essa análise evita que, por alguma falha no processo, água com alta Turbidez vá para os filtros, causando uma rápida saturação dos elementos filtrantes.

A água que entra no decantador tem seus sólidos sedimentados formando duas fases: água decantada e água com alto teor de sólidos em suspensão. Um analisador de concentração de sólidos em suspensão monitora essas fases para controlar a velocidade que a água deve passar no decantador além de indicar o momento correto de envio do lodo formado ao fundo para a lagoa de sedimentação.

Turbidez:
Para a água decantada, um turbidímetro de baixa faixa de medição é o mais indicado, já que nessa fase do processo a concentração de sólidos suspensos já foi bastante reduzida. O modelo TB-44B-D tem faixa de 0-100 NTU e possui sistema de desborbulhamento acoplado à sua câmara de medição, o que confere maior precisão à análise.

Sólidos: em suspensão:
Para monitorar a fase mais concentrada do decantador, o modelo TB-45 é bastante indicado para essa aplicação. Sua construção permite que fique imerso diretamente no tanque de decantação. O sistema de auto-limpeza evita o acúmulo de sólidos na lente o que interferiria no resultado da análise.

Filtros:
A água proveniente do decantador passará, então, por filtros com o objetivo de retirar sólidos suspensos que não tiveram massa suficiente para ser decantados no processo anterior.

Dependendo do elemento filtrante utilizado, cor e odores também podem ser removidos. Na saída dos filtros, como um monitoramento de eficiência, deve-se analisar a Turbidez. Apesar de algumas estações possuírem apenas um analisador de Turbidez para monitorar a água que sai de diversos filtros, o ideal é que se tenha um instrumento para cada filtro e, desta forma, possibilitar a identificação exata do filtro em que houve saturação.

Turbidez:
Na saída dos filtros, devido à baixíssima Turbidez encontrada, é ideal a utilização de um analisador para faixa baixa, como o modelo TB-44B-D. Segundo a Portaria 888/21 do Ministério da Saúde, neste ponto da estação a Turbidez deverá estar em 0,3 NTU. Para ler valores tão baixos, com precisão e confiabilidade, o analisador de Turbidez da Digimed utiliza um avançado sistema de desborbulhamento para eliminação de bolhas e micro bolhas de ar que seriam importantes interferentes na análise.