A determinação de ponto adequado de amostragem é de fundamental importância para o funcionamento apropriado de instrumentos analíticos. Um analisador instalado em um local inadequado terá resultados imprecisos e instáveis e que também podem causar danos às sondas e sensores.
Em processos in-situ, ou seja, a análise é realizada diretamente no processo, é necessário primeiramente definir se a sonda ficará instalada em um tanque ou tubulação. Em cada caso deve-se atentar para alguns pontos:
1. INSTALAÇÃO EM TUBULAÇÃO
1.1. Vazão: deve ser considerada de modo para que o sensor “sinta” as variações de leitura, permitindo a sintonia da malha de controle.
1.2. Distância entre a dosagem de produtos químicos e ponto de análise: quando há dosagem de químicos diretamente na tubulação, é preciso que exista uma distância mínima para garantir a homegeidade da amostra. Caso não seja possível ter um trecho de tubulação longo o suficiente, pode-se utilizar misturadores estáticos para criar artificialmente turbulência na amostra e forçar a mistura dos produtos.
1.3. Material e dimensão da tubulação: é importante saber o material da tubulação para que se possa entender a compatibilidade mecânica e química com a amostra, e assim definir sondas apropriadas ao processo. As dimensões são importantes para definir os tipos de conexões, comprimento de inserção dos sensores etc.
1.4. Presença de materiais particulados: altas concentrações de materiais particulados podem causar incrustações, entupimentos, quebra ou cisalhamento dos sensores dependendo da velocidade da amostra.
2. INSTALAÇÃO EM TANQUE
2.1. Variação de nível de amostra: quando há grandes variações de nível de líquido no tanque, há a possibilidade de o sensor não ficar continuamente imerso na amostra. Na maioria dos parâmetros isso resultará apenas em leituras erradas, mas no caso de pH, por exemplo, isso provocará a desidratação do sensor de pH.
2.2. Zonas mortas: as zonas mortas são áreas onde há pouquíssima ou nenhuma troca de amostra. Instalar a sonda nessa região fará com que o instrumento apresente leituras incorretas.
2.3. Presença de agitação: a presença de agitação pode provocar turbulências prejudiciais a algumas análises. No caso de Oxigênio dissolvido, a forte agitação pode causar uma oxigenação forçada, aumentando a leitura. Já em amostras que contenham material particulado, sob agitação, essas partículas podem cisalhar os sensores. Ainda deve-se tomar cuidado com a posição das pás para que não se choquem com as sondas.
2.4. Ponto de dosagem de químicos: se a dosagem de químicos e a análise da amostra for realizada no mesmo tanque é importante que os dois estejam em pontos opostos para que se certifique que a amostra está homogeneizada e a reação tenha ocorrido.
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