Reservatório
A água que passou pelos tratamentos anteriores, é, então, enviada para reservatórios que alimentarão as etapas posteriores. O reservatório de água de Make Up, é alimentado também pelo retorno do condensado da caldeira, se estiver dentro dos padrões aceitáveis. O vapor produzido é condensado e resfriado após a geração de energia. Com o tempo os sais vão se concentrando na caldeira e são arrastados pelo vapor. Quando essa concentração se eleva, o que pode ser monitorado por um condutivímetro, o condensado é encaminhado para a planta de desmineralização ou osmose reversa para que seja tratado e retorne ao reservatório para ser novamente utilizado.
Desaerador
A presença de gases dissolvidos na água pode ser prejudicial à operação. No caso do oxigênio, sua eliminação é de fundamental importância para a contenção de processos de oxidação no interior da estrutura da Caldeira. Já a presença de dióxido de carbono, por exemplo, diminui o pH da água tornando mais propícia a formação de pite. Com o objetivo de remover esses gases dissolvidos na água, principalmente oxigênio e dióxido de carbono, a água passa por um aquecedor de baixa pressão e posteriormente um desaerador.
O desaerador é um equipamento que promove aquecimento e vácuo para diminuir a solubilidade do oxigênio na água e, consequentemente, removê-lo. Esse é o processo de desaeração mecânica. Contudo, o desaerador sozinho não consegue eliminar todo o oxigênio presente e, por isso, se faz necessária a dosagem de agentes sequestrantes para uma desaeração química posterior. Em Caldeiras de grande porte a concentração de oxigênio deve ser mínima, sendo medida na faixa de ppb.
Um analisador de Oxigênio Dissolvido (OD) deve ser instalado na saída do desaerador para monitorar a remoção do OD e também para o controle da dosagem dos agentes sequestrantes de forma eficiente. Pode-se, ainda, instalar outro analisador de OD na entrada do desaerador para saber a eficiência do processo de desaeração. A condutividade também pode ser monitorada na saída do sistema para detectar a presença de CO2 , pois a concentração de dióxido de Cloro aumenta a Condutividade do meio.
Analisador de Oxigênio dissolvido
O analisador de Oxigênio dissolvido deverá ser instalado na saída do desaerador
para monitorar a eficiência da remoção de oxigênio. Para Caldeiras de grande porte
a concentração deverá estar na ordem de ppb. Por isso, o modelo TO-402 é indicado
pois sua faixa de análise é de 0,5 a 10.000 ppb. | |
A sonda THO-21X é projetada com
um sistema de vedações especiais que impedem a contaminação da amostra com o
ar ambiente que asseguram a precisão das análises em faixas tão baixas. |
Geração de vapor por Caldeira
Saindo do desaerador, a água passa pelo aquecedor de alta pressão para que já entre na Caldeira com pressão e temperatura mais elevada, aumentando a eficiência e rendimento da Caldeira. Na saída do aquecedor é monitorado o pH e Condutividade para garantir que não houve contaminações. Na Caldeira é dosado também Ortofosfato com o objetivo de reduzir a Dureza da água que pode ter se concentrado nas etapas anteriores, além de aumentar o pH evitando que a água tenha caráter ácido o que favoreceria a corrosão.
Analisador de pH
O analisador de pH on-line TH-401 é um modelo bastante adequado
para ser utilizados nos pontos de pH do ciclo de produção de vapor e
energia. Com 2 saídas analógicas de 4 a 20 mA é possível transmitir o
sinal de pH e temperatura para um CLP ou sala de controle. O analisador
é construído em Alumínio fundido o que confere robustez para operação
em áreas industriais. | |
Já a sonda TS-21X é fabricada em aço inox 316
e pode ser instalada diretamente em linha, porém é recomendável que
esteja em um by-pass para que seja possível realizar a calibração e
outras manutenções sem que seja necessário parar o processo. Para
pontos onde não haja espaço para realização de um by-pass, a opção
retrátil TS-71X-YY é uma ótima opção já que possui uma válvula de
bloqueio que permite a retirada do sensor com o processo em operação. |
Analisador de Condutividade
As colunas iônicas devem ser regeneradas com ácido
ou álcali quando estão saturadas. A utilização de
um condutivímetro auxilia na diluição dos reagentes
garantindo que estejam na concentração ideal para
o processo. O modelo TC-406 com célula TX-2
converte a leitura de Condutividade em concentração
da espécie analisada através de uma curva presente
na memória do analisador. | |
A célula TX-2 é do tipo
toroidal construída em Kynar, material altamente
resistente à agressividade química dos produtos
geralmente utilizados nesses processos. Devido a
constante da célula igual a 2 cm-1, esse tipo de célula
consegue trabalhar em valores bastante elevados de
Condutividade, na ordem de milisiemens. |
Analisador de Ortofosfato
A análise de Ortofosfato, pelo modelo AI-PO-HP, é realizada seguindo o Standard
Methods for Examination of Water and Wastewater com
metodologia colorimétrica com adição de molibdato
de amônio o qual produz uma coloração amarelada
proporcional à concentração de fosfato reativo. O
instrumento é do tipo FIA (Flow Injection Analysis) que
envolve a injeção rápida da amostra sob fluxo contínuo,
a qual será combinada com o reagente no ponto de
confluência antes do sistema de detecção. Esse tipo de
análise favorece resultados altamente reprodutíveis, com
baixo consumo de reagentes e baixo risco de contaminação. |
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