O vapor gerado no tubulão da caldeira passa por superaquecedores ganhando a energia térmica necessária para acionar as turbinas de média e alta pressão, responsáveis pela geração de energia elétrica. Na entrada das turbinas é fundamental o monitoramento da concentração de Sílica no vapor. A Sílica é removida nos tratamentos anteriores, porém não é possível sua total eliminação. Com o tempo, irá se concentrando no interior da caldeira permanecendo parcialmente dissolvida devido à alcalinidade e temperatura da água.
Quando há presença de uma maior concentração de Sílica, ela é arrastada pelo vapor superaquecido e se deposita nas palhetas das turbinas acarretando diminuição ou aumento de massa, ocasionando o desbalanceamento dinâmico, gerando queda no rendimento da turbina e elevadíssimos custos de manutenção.
Analisador de Sílica
Analisador AI-SIA-SI-HP |
Os níveis de Sílica devem ser mantidos nos menores patamares possíveis durante todo o processo. O analisador AI-SIA-SI-HP possui faixa de até 2000 ppb permitindo leituras precisas e confiáveis. Funciona pelo método colorimétrico seguindo o Standard Methods for Examination of Water and Wastewater através de um sistema de injeção sequencial (SIA) que dosa os volumes de reagente na ordem correta de maneira automatizada, respeitando os tempos de cada reação.
Condensador
O vapor utilizado nas turbinas para produção de energia, deve ser recuperado de volta para o ciclo de geração. Para isso, é necessário elevar a pressão e a temperatura, aos mesmos níveis pós superaquecedores. O vapor deverá ser transformado em água novamente. Quem exerce essa função é o condensador. O vapor é resfriado pela água mais fria que vem da torre de resfriamento. Para determinar se o condensado pode retornar diretamente para os economizadores e para a caldeira ou se deve passar primeiramente pelo tratamento primário, deve-se analisar principalmente o pH e a Condutividade.
Condutividade elevada indica a possível presença de sais dissolvidos que podem ter se concentrado no interior da caldeira e arrastado pelo vapor. Já um pH ácido pode ser devido à presença de gases dissolvidos como dióxido de carbono. Havendo essas duas situações, o condensado é encaminhado para o tratamento primário e posteriormente ao reservatório de água de make-up para um novo ciclo de produção de vapor.
Analisador de pH
O analisador de pH on-line TH-401 é um modelo bastante adequado para ser utilizados nos pontos de pH do ciclo de produção de vapor e energia. Com 2 saídas analógicas de 4 a 20 mA é possível transmitir o sinal de pH e temperatura para um CLP ou sala de controle. O analisador é construído em Alumínio fundido o que confere robustez para operação em áreas industriais | |
Já a sonda TS-21X é fabricada em aço inox 316 e pode ser instalada diretamente em linha, porém é recomendável que esteja em um by-pass para que seja possível realizar a calibração e outras manutenções sem que seja necessário parar o processo. Para pontos onde não haja espaço para realização de um by-pass, a opção retrátil TS-71X-YY é uma ótima opção já que possui uma válvula de bloqueio que permite a retirada do sensor com o processo em operação. |
Analisador de Condutividade
Analisador TC-406 | Célula TX-2 |
As colunas iônicas devem ser regeneradas com ácido ou álcali quando estão saturadas. A utilização de um condutivímetro auxilia na diluição dos reagentes garantindo que estejam na concentração ideal para o processo. O modelo TC-406 com célula TX-2 converte a leitura de condutividade em concentração da espécie analisada através de uma curva presente na memória do analisador. A célula TX-2 é do tipo toroidal construída em Kynar, material altamente resistente à agressividade química dos produtos geralmente utilizados nesses processos. Devido a constante da célula igual a 2 cm-1, esse tipo de célula consegue trabalhar em valores bastante elevados de condutividade, na ordem de milisiemens.
Efluente
Durante todo o circuito, são gerados efluentes líquidos e sólidos, assim como uma elevada concentração de materiais particulados nos efluentes gasosos. Os gases provenientes da combustão, devem obrigatoriamente passar por sistemas de despoeiramento que tem por objetivo reter o material particulado resultante. Os equipamentos mais utilizados para essa etapa são o precipitador eletrostático ou filtro de manga. O material particulado retido é o efluente sólido que tem seu descarte de acordo com as legislações ambientais vigentes, sendo destinado normalmente para aterros sanitários. A corrente dos gases é encaminhada para a chaminé de exaustão, onde deve ser instalado um Opacímetro/Monitor de Material Particulado para monitoramento da eficiência da filtração de particulados.
Em alguns casos, a realização desse monitoramento on-line pode ser obrigatória caso o órgão ambiental exija. Já a descarga de fundo da caldeira é a responsável pela geração de efluentes líquidos. Esse efluente é encaminhado para uma estação de tratamento águas da caldeira (ETAC) onde passará por diversas etapas, como o ajuste de pH, antes de lançar o efluente no corpo receptor.
Opacímetro
Devido a sua tecnologia com duplo feixe e duplo passo o DM-OP possui extrema precisão para análise de opacidade em fontes estacionárias como chaminés. É possível, ainda, realizar a relação de opacidade com concentração de material particulado através de uma curva embutida na sua memória, a qual será construída a partir do processo do cliente em diferentes condições |
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