Em qualquer cenário do ciclo de produção agrícola, o manejo adequado no tempo correto das culturas afeta diretamente a produtividade. Mais ainda, a utilização correta dos instrumentos e equipamentos em todas as fases do beneficiamento impacta, sobretudo, de maneira crítica na entrega do produto ao longo de sua cadeia. Logo, estar em dia com a manutenção de toda a planta é vital, principalmente no agronegócio, onde há períodos bem-marcados, entre a safra e entressafra.

No cenário das usinas sucroalcooleiras isso não é diferente. Dados da Embrapa apontam que no período de entressafra – na média, a Região Centro-Sul é entre dezembro e abril e Norte-Nordeste vai de novembro a abril - uma usina fatura apenas entre 4% e 5% do total anual. Todo o resto do faturamento está concentrado no período da safra, que ainda pode sofrer variações de acordo com o sistema de produção adotado.

Dados do Observatório da Cana (Única), o Brasil já colheu mais de 650 mil toneladas de cana na safra 2020/2021, sendo processados quase 40 mil toneladas e açúcar e mais de 30 mil litros de etanol.

Essa grandeza de produção é alcançada pois as usinas funcionam sem pausas durante a safra de forma a maximizar o beneficiamento da cana e uma parada para manutenção não programada (corretiva) pode trazer prejuízos enormes. Neste cenário, o custo de intervenção acaba sendo mais alto, pois há gastos por defeitos com reposições de peças que eventualmente não estão em estoque.

Por isso, uma manutenção preventiva cuidadosa é vital para que não haja contratempos. O planejamento dessas manutenções assim como ter todos os insumos em estoque evitam dores de cabeça em momentos críticos.

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