O tratamento de efluentes é essencial para a qualidade dos rios, saúde dos animais e de toda a população, além de impactar no desenvolvimento socioeconômico das cidades, já que existem famílias que vivem da pesca.
Quando um efluente não tratado é lançado nos corpos d’água, ele demanda maior quantidade de Oxigênio, reduzindo o volume Oxigênio Dissolvido (OD) disponível nos rios, levando à mortandade da vida aquática.
Para evitar que isso aconteça, é indicado que seja realizada a medição de carga orgânica presente nos efluentes, possibilitando o tratamento adequado antes do descarte. Essa medição é feita por meio da Demanda Química de Oxigênio (DQO) e da Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO).
O DQO é um parâmetro com o objetivo de medir o total de matéria orgânica presente em uma amostra, ou seja, ele indica a quantidade de Oxigênio Dissolvido (OD) necessária para a oxidação da matéria orgânica.
Já o DBO é um parâmetro que analisa a quantidade de Oxigênio consumido pelos microrganismos,para degradar matéria orgânica por decomposição microbiana aeróbia.
Com essas análises, é possível determinar o nível de poluição dos efluentes para direcionar ao tratamento adequado, além de avaliar a eficácia do tratamento de efluentes.
Tratamento de efluentes: leis, normas e tipos de tratamentos
Para direcionar o tratamento de efluentes adequado, as empresas que geram efluentes contam com leis e normas definidas por órgãos competentes, que visam o controle e a qualidade dos efluentes despejados.
Desta forma, as instituições devem realizar o tratamento seguindo os direcionamentos para qualidade dos efluentes, possibilitando que eles sejam lançados nos corpos hídricos sem afetar a população, o meio ambiente e a vida aquática.
O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) possui a Resolução 430/2011 que determina os padrões, as diretrizes, os parâmetros e condições para o lançamento de efluentes, entre as determinações estabelecidas estão que os efluentes só podem ser despejados após o tratamento e que não podem alterar a qualidade corpo receptor.
A Resolução 430 ainda exige que as amostras de efluentes sejam coletadas e analisadas por laboratórios acreditados pela CGCRE - ABNT NBR ISO/IEC 17025. O objetivo é assegurar a qualidade da amostra coletada e da análise realizada.
Outro direcionamento utilizado pelas empresas é a Resolução 357/2005 do CONAMA que classifica os corpos d’água e estabelece os limites de substâncias presentes.
Para que esses efluentes sejam despejados nos corpos d’água de maneira que atendam as normas e leis, também são realizados os tratamentos biológico e físico-químico.
O tratamento biológico de efluentes é realizado por meio da utilização de microrganismos que decompõem os resíduos orgânicos. Já o tratamento físico-químico utiliza processos físicos e reações químicas para o tratamento de efluentes, também sendo realizado após o tratamento biológico, em casos onde os contaminantes inorgânicos estão presentes.
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